Base avalia lançar token próprio, diz CEO da Coinbase

Brian Armstrong, presidente-executivo da Coinbase, informou na rede social X (antigo Twitter) que a blockchain Base estuda criar uma criptomoeda própria. A rede, desenvolvida pela maior corretora de ativos digitais dos Estados Unidos, opera como solução de segunda camada do Ethereum.

“Estamos explorando um token para a Base. Seria uma ferramenta importante para acelerar a descentralização e impulsionar o crescimento de criadores e desenvolvedores no ecossistema”, escreveu Armstrong. O executivo acrescentou que não há decisões finais e que a iniciativa reflete apenas uma atualização de posicionamento.

Em nota publicada no blog oficial, a Base afirmou estar em estágio inicial de avaliação e, por isso, ainda não pode divulgar detalhes sobre data de lançamento, desenho ou modelo de governança do possível ativo digital. O texto destaca que a Coinbase, como companhia sediada nos Estados Unidos, pretende conduzir o processo em conformidade com as normas regulatórias do país.

Expectativa do mercado

A possibilidade de um token da Base circula há meses na comunidade de criptomoedas. Geralmente, blockchains contam com ativos próprios que funcionam como instrumento de governança e meio de pagamento das taxas de gás — valores cobrados para processar transações.

Dados do DeFi Llama indicam que a Base reúne hoje US$ 5 bilhões em valor total bloqueado (TVL), ocupando o sexto lugar global nesse critério, atrás de Ethereum, Solana, Bitcoin, Binance Smart Chain (BSC) e Tron. No início de setembro, a rede manteve volume de transações acima de 10 milhões por dia.

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Imagem: Mark Abramson via valor.globo.com

Possível airdrop

No ano passado, o criador da Base, Jesse Pollak, declarou ao Valor que o mundo caminha para uma nova economia baseada em blockchain e que a rede está bem posicionada pela combinação da segurança do Ethereum com o respaldo regulatório da Coinbase. Segundo especialistas, uma distribuição gratuita de tokens (airdrop) a usuários ativos pode ampliar a descentralização do protocolo, uma vez que cada detentor passa a possuir participação semelhante a uma ação.

O comentário público de Armstrong tende a atrair os chamados “caçadores de airdrop”, usuários que interagem com plataformas na expectativa de receber novos ativos gratuitamente. Enquanto alguns relatam ganhos expressivos com essa estratégia, outros afirmam ter se decepcionado com recompensas abaixo do esperado.

Com informações de Valor Econômico

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