A Plasma Network, nova blockchain de camada 1 voltada a pagamentos com stablecoins, fixou para 25 de setembro de 2025 o início da mainnet beta. A rede chega com apoio da Bitfinex, promessa de transferências gratuitas de Tether (USDT) e lançamento simultâneo do token nativo XPL.
Estrutura de lançamento
Segundo a equipe de desenvolvimento, a Plasma será ativada já com mais de US$ 2 bilhões em valor total bloqueado (TVL) e acima de 100 integrações em protocolos DeFi, entre eles Aave, Ethena, Fluid e Euler. Com esses números, o projeto deve estrear entre as oito maiores blockchains em liquidez de stablecoins.
A preparação incluiu:
- Arrecadação de US$ 1 bilhão em campanha de depósitos durante o verão;
- Venda pública de tokens que captou US$ 50 milhões e esgotou rapidamente;
- Produto on-chain na Binance Earn que atingiu o limite de US$ 1 bilhão em assinaturas.
Transferências sem custo
No lançamento, usuários poderão enviar USDT sem pagar taxa de transação. O recurso utiliza um sistema de transferências por autorização sustentado pelo algoritmo de consenso PlasmaBFT, proposto para reduzir barreiras de uso cotidiano das stablecoins.
Para o CEO Paul Faecks, a funcionalidade representa “Dinheiro 2.0”. “Queremos oferecer acesso global e sem barreiras a serviços financeiros por meio das stablecoins”, afirmou.
Token XPL já movimenta mercados
Antes da estreia oficial, o XPL registrou cotação de US$ 0,69 em plataformas de pré-negociação como a Hyperliquid, o que implica valor de mercado totalmente diluído próximo de US$ 6,9 bilhões. Em julho, a rede recebeu US$ 373 milhões em compromissos durante outra rodada de venda de tokens.

Imagem: Anderson Mendes via cryptonews.com
O ativo desempenhará funções de governança, concessão de descontos em taxas e participação em futuras atualizações da rede.
Diferenciais técnicos
Construída para stablecoins, a Plasma oferece:
- Transferências de USDT sem taxa;
- Compatibilidade total com EVM, permitindo uso de ferramentas como Hardhat e MetaMask;
- Alto desempenho com liquidação rápida;
- Recursos nativos, como tokens de gás personalizados e pagamentos confidenciais.
Panorama competitivo
No segmento de stablecoins, a Ethereum lidera com cerca de US$ 166 bilhões em circulação, enquanto a Tron ocupa a segunda posição e reduziu recentemente suas taxas em 60%. Faecks reconhece a relevância de custos mais baixos, mas destaca que a estratégia da Plasma inclui parcerias regionais, distribuição institucional e integração com grandes empresas de pagamentos e fintechs para incentivar a adoção de longo prazo.
Com informações de CryptoNews Brasil