A Monad colocou em operação sua rede layer 1 na última segunda-feira, acompanhando o lançamento de 100 bilhões de unidades do token MONAD.
De acordo com a equipe, 10,8% do suprimento total já está desbloqueado e em circulação. O cronograma inicial foi dividido em duas frentes: 7,5% dos tokens foram vendidos por meio da Coinbase Token Platform ao preço de US$ 0,025 cada, enquanto 3,3% chegaram aos usuários via airdrop.
Distribuição de tokens
O restante da oferta ficou assim distribuído:
- 27% para a equipe Monad;
- 19,7% destinados a investidores;
- 4% alocados ao Labs Treasury;
- 38,5% reservados para o desenvolvimento do ecossistema.
A divisão provocou críticas em publicações na rede X, onde participantes apontaram que a fatia destinada aos fundadores supera padrões considerados usuais no setor.
Foco em alto desempenho e compatibilidade com EVM
Keone Hon, cofundador da empresa, afirmou que a chegada da mainnet representa “um passo decisivo” para disponibilizar infraestrutura blockchain de alto desempenho ao mercado. Segundo ele, a proposta é permitir que desenvolvedores não precisem escolher entre velocidade, segurança e usabilidade.
A plataforma mantém compatibilidade total com a Ethereum Virtual Machine (EVM), permitindo o uso de ferramentas e linguagens já conhecidas pela comunidade. O objetivo, explica Hon, é reduzir barreiras para equipes que queiram migrar aplicações de outras redes ligadas ao ecossistema Ethereum.
Imagem: coinmarketcap.com
Aplicações visadas
Com a nova rede, a Monad pretende atender segmentos em crescimento como finanças descentralizadas (DeFi), sistemas de pagamento, stablecoins e operações institucionais de alta frequência. O projeto marca a passagem do ambiente de testnet para infraestrutura pronta para produção.
A discussão sobre o equilíbrio entre remuneração dos fundadores e distribuição à comunidade reforça um debate recorrente em lançamentos de novos projetos blockchain.
Com informações de CoinMarketCap
