Como funcionam os airdrops de criptomoedas e quais passos seguir para participar

O interesse por airdrops voltou a ganhar força depois de o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, declarar na rede social X que a blockchain Base analisa lançar um token próprio. A possibilidade de distribuição gratuita desse ativo reacendeu a busca de investidores por oportunidades semelhantes.

O que são airdrops

Airdrop é a prática de enviar novos tokens diretamente para carteiras de usuários que interagiram com determinado protocolo, seguindo critérios definidos pelo projeto. Além de recompensar a comunidade e ampliar a descentralização — quando o token inclui direitos de governança —, a estratégia funciona como ferramenta de divulgação.

Principais airdrops já realizados

Alguns dos maiores casos de distribuição de tokens incluem:

  • Uniswap (UNI): em setembro de 2020, usuários elegíveis receberam cerca de 400 UNI, que chegaram a valer mais de US$ 12 mil no pico.
  • dYdX (DYDX): em 2021, traders da plataforma de derivados ganharam montantes que, em alguns casos, superaram US$ 50 mil.
  • Aptos (APT): no lançamento de 2022, participantes da testnet receberam até 150 APT, equivalentes a aproximadamente US$ 7 mil.
  • Arbitrum (ARB): em 2023, a distribuição da rede de segunda camada do Ethereum rendeu de algumas centenas a mais de US$ 10 mil por carteira.
  • Celestia (TIA): também em 2023, early adopters da blockchain modular receberam tokens avaliados em até US$ 10 mil.

Como se tornar elegível

Para aumentar as chances de receber um airdrop, é recomendado:

  1. Abrir uma carteira: MetaMask para o ecossistema Ethereum ou Phantom no caso da Solana são opções populares. A frase-semente de 12 palavras deve ser guardada em local seguro.
  2. Depositar criptomoedas: enviar ETH, SOL ou outros tokens para a carteira permite pagar taxas de transação (gas fees).
  3. Observar custos de rede: as tarifas variam; soluções de segunda camada como Optimism, Arbitrum e Base tendem a ser mais baratas que a rede principal do Ethereum.
  4. Interagir com dApps: usar protocolos descentralizados aumenta a atividade on-chain, critério comum nos filtros de elegibilidade.
  5. Acompanhar comunidades: grupos em Telegram e Discord costumam compartilhar listas de projetos que planejam distribuir tokens.

Alerta contra golpes

Links maliciosos e perfis falsos em redes sociais representam ameaça frequente. Antes de conectar a carteira, é fundamental rever permissões, evitar conceder acesso irrestrito e desconfiar de solicitações incomuns. Participar de comunidades confiáveis e comparar informações de diferentes fontes ajuda a reduzir riscos.

A prática de caçar airdrops pode gerar retornos significativos, mas exige atenção redobrada à segurança e aos custos de transação.

Com informações de 99Bitcoins

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